Os mortos nas bases americanas no Iraque começam a aparecer


A mídia ocidental – canalha – procurou de todas as formas minimizar os efeitos dos ataques iranianos às bases militares norte-americanas. Os ataque às bases Al-Asad e Irbil no dia seguinte ao assassinato do general Qasem Soleimani foi, segundo o presidente do Irã, Hassan Rouhani, “um tapa na cara dos EUA. É apenas o começo da nossa vingança”.


As bases foram destruídas totalmente, mas a imprensa canalha ocidental fez coro com o presidente Trump: “Não houve mortos nem feridos”. Esta mentira foi parar em todos os jornais e canais de televisão dos países ocidentais.

Mas a verdade dos fatos teima em aparecer. Uma carta do Pentágono, assinada por James P. Hogan, considerada secreta, chegou ao conhecimento da opinião pública através das redes sociais, reconhecendo que nos referidos ataque morreram 139 militares norte-americanos e outros 146 ficaram gravemente feridos. Os corpos e os feridos foram transferidos para hospitais e bases militares dos EUA na Alemanha, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, entre outros países. Nos próximos meses os familiares desses militares receberão cartas do governo norte-americano informando que eles morreram em “acidentes”.


Carta do Pentágono informando baixas norte-americanas

A carta vazada também revela que foram destruídos 15 helicópteros, aviões de cargas, drones e blackhawk. Uma base de comando, 3 hangares, 4 pistas de pouso e o maior radar norte-americano no exterior. A base foi construída por Saddam Hussein e ocupada pelos norte-americanos na guerra ao Iraque. Após a ocupação da base, os norte-americanos fizeram melhorias e ampliaram as bases que funcionavam como importante enclave para impedir a ligação entre Síria e Irã.

Os ataques iranianos surpreenderam o mundo porque desafiaram abertamente a maior potência militar do planeta. Trump chegou a ameaçar diversas vezes o Irã de que se houvesse retaliação, os EUA atacariam mais de 20 pontos estratégicos iranianos. As bases norte-americanas foram atacadas, os militares norte-americanos foram mortos, e qual foi a resposta de Trump? Nenhuma.

Trump não reagiu porque os mísseis iranianos estavam apontados para as bases militares dos EUA em toda a região do Golfo, incluindo Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes (Dubai), além de cidades e usinas nucleares de Israel.

O Irã mostrou ao mundo que possui tecnologia avançada. O sistema antiaéreo norte-americano das bases atacadas não funcionaram durante os ataques de mísseis iranianos. Os mísseis possuem dispositivos que “cegam” o sistema antiaéreo, tornando-os ineficazes.

A derrubada do avião ucraniano

Ao mesmo tempo em que os mísseis iranianos destruíam as bases militares norte-americanas no Iraque, dois mísseis derrubavam o Boeing 737-800 da empresa Ukraine International que partia de Teehrã rumo à Kiev.

Especialistas militares afirmam que não foi um erro da Guarda Revolucionária iraniana a derrubada do Boeing ucraniano, mas algo premeditado porque o avião transportava dezenas de radares capazes de identificar bases militares iranianas (para facilitar ataques norte-americanos), além de transportar dezenas de espiões que fugiam do país com o acirramento das tensões entre Irã e EUA. O governo da Ucrânia é aliado dos EUA e, portanto, inimigo da Rússia e do Irã.

Em 3 de junho de 1988, um Airbus A300 da Iran Air, que tinha cerca de 290 passageiros, com 66 crianças, foi derrubado por um míssil disparado a partir de um navio americano. O avião foi abatido quando sobrevoava o Golfo Pérsico, quando ia para Dubai nos Emirados Árabes Unidos. A resposta iraniana veio agora?

O governo iraniano afirma que a derrubada do avião foi um engano, um erro técnico, mas quem conhece a milenar história persa, sabe que não há enganos nem erros durante períodos de guerra.


Fernando Marques - MDD Paraná - Brasil