Orlando Silva: “BolsoNERO é uma vergonha planetária”


Uma vergonha aqui e lá fora (Imagem: reprodução)

Da Hora do Povo:

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que Bolsonaro é “uma vergonha planetária”.

“O governo brasileiro simplesmente foi vetado de discursar na ONU sobre o clima, porque o mundo sabe que BolsoNERO, o piromaníaco, quer fazer da Amazônia uma grande fogueira e depois um imenso pasto. BolsoNERO é uma vergonha planetária”, escreveu o parlamentar nas redes sociais.

Na quarta-feira (18), a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou veto ao discurso brasileiro na Cúpula para Ação Climática das Nações Unidas, que ocorre na próxima segunda-feira (23), em Nova York.

O veto se deu porque o governo do Brasil não apresentou um plano para aumentar o compromisso com o clima.

A ONU pediu aos países que enviassem um projeto para aumentar o engajamento dos compromissos climáticos, já que o Acordo de Paris, assinado em 2015, não foi o suficiente para impedir o aumento da temperatura do planeta. Ao todo, 63 países devem proferir discurso na ONU, entre eles, França e Reino Unido.

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Bolsonaro vai a ONU contradizer o mundo

POR FERNANDO BRITO - Tijolaco

Por todo o mundo, hoje, multidões se mobilizam contra as mudanças climáticas provocadas pela ação humana.

Até na CNN noticia-se que a questão ganhou tanto peso que “trabalhadores e investidores estão forçando as empresas a agir” sobre a questão, como se viu ontem quando fundos de investimento cobram providências do Brasil sobre as queimadas na Amazônia.

Na terça-feira, Jair Bolsonaro vai à ONU, entrar na contramão disso.

Vai aproveitar uma “belíssima” chance de tornar nosso país mais discriminado perante a comunidade internacional.

Não importa, essencial mesmo é afirmar um falso nacionalismo, o do “é meu e eu faço o que eu quiser com ele”.

Se puder, torce por ser confrontado por lá em Nova York, o que não é improvável.

Comprovaria sua “tese” de que “o Brasil está sendo atacado”.

Bolsonaro não acredita que o “antimarketing” tem validade limitada e que chega a hora do “eu não disse?”.