MILICIANO LIGADO A FLÁVIO BOLSONARO É O PRINCIPAL SUSPEITO DE TER DISPARADO CONTRA MARIELLE


Brasil 247 – O jornalista Luis Nassif, editor do jornal GGN e primeiro colunista a dizer que o governo Bolsonaro poderá acabar em razão de sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, informa que o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime que empregou sua mãe e sua mulher no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, é o principal suspeito de ter efetuado os disparos contra Marielle Franco.

"Há pelo menos seis meses a equipe que investiga a morte de Marielle Franco tem convicção de que foi ele o autor dos disparos que mataram a vereadora. Demorou-se mais tempo que o normal nas investigações depois que a equipe se deparou com as ligações do capitão com o gabinete de Flávio Bolsonaro, filho de Jair. As menções a figuras políticas influentes que impediriam as investigações não se referiam a meros vereadores, deputados ou políticos do PMDB. Era a uma força maior. Daí o nome da operação: Os Intocáveis", informa Nassif, que diz ter certeza da queda de Bolsonaro.

"O que vai restar dessa lambança toda? Há uma certeza e uma incógnita. A certeza é que Bolsonaro será impichado. A incógnita é quanto ao tempo que irá demorar o processo. Seu único trunfo, junto ao bloco do impeachment, seria a eventualidade de sua queda provocar a volta do PT. Não ocorrerá. Sua queda promoveria a ascensão natural do general Mourão, preservando a unidade em torno de um comando mais racional", diz ele. "Se valer um palpite, acho que haverá um desfecho relativamente rápido dessa crise."


CARLOS BOLSONARO DIZ QUE TODA A IMPRENSA DO BRASIL E DO MUNDO É FORMADA POR BANDIDOS

O vereador Carlos Bolsonaro, que é "carinhosamente" chamado pelo pai de "pitbull", disparou ataques à imprensa nesta quarta-feira (23) e classificou como "bandidos" todos os críticos realizado pelo presidente Jair Bolsonaro, durante a abertura Fórum de Davos, nesta terça-feira (22). A fala de Bolsonaro, de apenas oito minutos, foi amplamente criticada nacionalmente e internacionalmente por jornalistas como Guga Chacra, Reinaldo Azevedo, Martin Wolff, Jamil Chade, Heather Long e Sylvie Kauffmann, além dos Jornalistas pela Democracia, entre outros.

"A narrativa dos bandidos agora é que o discurso do Presidente Bolsonaro em Davos foi um fiasco. É inacreditável!! Eu imagino o Brasil governado mais 4 anos pelos amigos PT, PSOL e PCdoB. Acabaríamos! A começar pela representação física à posse do ditador venezuelano!", disparou o vereador.

Apesar do tom elevado, Carlos Bolsonaro não entrou do mérito do escândalo que veio à tona nesta terça envolvendo seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, que contratou a esposa e mãe do chefe do "escritório do crime", Adriano Magalhães da Nobrega, para trabalhar em seu gabinete. O miliciano, que está foragido, é um dos investigados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.